Novidades
Fique por dentro dos principais conteúdos, notícias e novidades.
Novidades
Fique por dentro dos principais conteúdos, notícias e novidades.
Atualizado em 14/10/2025
Ter um gato com dor é sempre uma preocupação para quem convive com felinos. Será que aquele silêncio repentino, a recusa em brincar ou a mudança de hábitos na alimentação podem ser sinais de sofrimento?
Muitos responsáveis enfrentam a dificuldade de identificar o problema porque os gatos tendem a esconder a dor, tornando os indícios sutis e, muitas vezes, quase imperceptíveis.
Por isso, compreender como a dor se manifesta é essencial para agir a tempo e evitar complicações.
Neste artigo, explicamos como reconhecer os sinais de desconforto, quais são as principais causas de dor em gatos, quando procurar atendimento veterinário e quais medidas podem ajudar a garantir mais qualidade de vida e bem-estar ao seu pet.
Acesse o site da União Química e conheça os produtos desenvolvidos pela Agener União, nossa unidade de saúde animal, para cuidar da saúde e do bem-estar do seu gato.
Um gato com dor pode apresentar sinais claros como mudança no comportamento, dificuldade para se locomover, recusa em se alimentar ou alterações na higiene.
Também pode evitar contato físico, buscar locais escuros e silenciosos, adotar postura curvada ou deixar de saltar em móveis onde costumava subir.
Esses sinais, muitas vezes, passam despercebidos porque os felinos têm tendência natural a esconder o desconforto, instinto herdado de seus ancestrais selvagens. Por isso, identificar a dor em gatos exige atenção a pequenas mudanças no dia a dia.
Alguns dos principais sinais que podem indicar dor em um gato são:
Um estudo publicado na revista PLOS One identificou 25 sinais comportamentais considerados suficientes para indicar dor em gatos. Os principais são a falta de higiene, mancar, evitar palpação (carinho) e a dificuldade de saltar.
Segundo Daniel Mills, um dos autores da pesquisa, tanto Médicos Veterinários quanto responsáveis percebem essas alterações, mas, muitas vezes, os responsáveis não reconhecem sua importância clínica, o que atrasa o diagnóstico e pode agravar o quadro.
A principal diferença entre a dor aguda e a dor crônica em gatos está na duração.
A dor aguda é de curta duração e geralmente ligada a uma causa imediata. Enquanto isso, a dor crônica é persistente, prolongada e frequentemente associada a doenças de longa evolução.
A dor aguda surge repentinamente, costuma durar dias ou semanas e é considerada adaptativa, pois ajuda o organismo a evitar ou minimizar danos, como acontece após uma cirurgia ou trauma.
Já a dor crônica permanece por meses ou até anos, sem função protetora, sendo classificada como desadaptativa. Esse tipo de dor interfere diretamente no bem-estar, reduz a qualidade de vida e pode levar à incapacidade do animal.
Um fator adicional é que a dor aguda mal controlada pode evoluir para dor crônica, e animais com dor persistente podem ter episódios agudos de agravamento.
Veja mais detalhes sobre como saber se o seu gato está com dor, no vídeo abaixo:
As principais causas de dor em gatos envolvem tanto doenças crônicas quanto condições agudas que afetam diferentes partes do organismo. Entre as mais comuns estão:
Condições como osteoartrite e outras doenças degenerativas das articulações são causas frequentes de dor crônica em gatos, especialmente em animais mais velhos.
Essas doenças provocam inflamação, rigidez e desgaste das articulações, o que tornam movimentos comuns como pular, correr ou até subir em móveis dolorosos aos gatos.
Fraturas e luxações também estão entre as causas de dor aguda nessa categoria, geralmente relacionadas a quedas ou acidentes.
As doenças da cavidade oral como gengivite, periodontite, estomatite e abscessos dentários, podem causar dor intensa nos gatos.
Além de dificultar a mastigação e a ingestão de alimentos, esses quadros levam à perda de peso, salivação excessiva e mau hálito.
Por serem silenciosos, muitos responsáveis só percebem a gravidade quando o animal já apresenta recusa alimentar significativa.
Condições como cistite, cálculos urinários e obstrução uretral podem provocar dor abdominal intensa e colocar a vida do pet em risco.
A obstrução urinária, por exemplo, é uma emergência veterinária que causa dor aguda e progressiva, acompanhada de dificuldade para urinar, miados frequentes e, em casos graves, prostração.
Já as doenças renais crônicas podem gerar desconforto persistente, geralmente associado à perda de apetite e letargia.
Acidentes domésticos, brigas entre animais ou atropelamentos são causas comuns de dor aguda em gatos. Nessas situações, lesões de pele, hematomas, fraturas e até ferimentos internos podem gerar desconforto intenso.
Mesmo quando não há sinais externos evidentes, o tutor deve ficar atento a alterações de comportamento após quedas ou traumas, já que a dor pode estar relacionada a lesões internas.
Cirurgias, extrações dentárias e outros procedimentos veterinários podem provocar dor temporária no período pós-operatório.
Nesses casos, o controle da dor é essencial para a recuperação e deve ser feito exclusivamente sob orientação do Médico Veterinário.
Fique atento(a) a sinais como inquietação, falta de apetite e dificuldade de locomoção após a alta e comunique ao profissional, que poderá ajustar o manejo analgésico conforme necessário.
Diante de um gato com sinais de dor, a primeira atitude deve ser manter o animal confortável e buscar atendimento veterinário o quanto antes.
Outro detalhe importante é que a medicação por conta própria nunca deve ser uma opção: muitos fármacos seguros para humanos ou até mesmo para cães podem ser tóxicos para felinos.
E mesmo quando se trata de medicamentos específicos para gatos, a administração só deve ocorrer sob orientação e prescrição do Médico Veterinário.
Veja abaixo mais algumas dicas do que fazer quando o gato está com dor:
Ao perceber sinais de dor, procure proporcionar um ambiente tranquilo, com fácil acesso à água, comida e caixa de areia.
Evite manipular excessivamente o gato, especialmente se houver suspeita de fraturas ou traumas, e nunca tente oferecer analgésicos de uso humano.
Qualquer suspeita de dor persistente ou intensa é motivo para procurar um Médico Veterinário. Situações como dificuldade para urinar, recusa total de alimentos, apatia extrema, vocalização constante, ou sinais de fraturas e feridas exigem atendimento imediato.
Mesmo nos casos em que os sinais parecem sutis, a avaliação profissional é fundamental, porque, como vimos, os gatos tendem a mascarar o desconforto até que o quadro esteja mais grave.
O Médico Veterinário poderá indicar exames complementares para identificar a causa da dor. Os mais comuns são radiografias e ultrassonografias, que ajudam a detectar fraturas, alterações articulares e problemas internos.
Exames laboratoriais como análises de sangue e urina, também são importantes para investigar doenças renais, urinárias ou metabólicas que possam estar associadas ao quadro doloroso.
Além desses recursos, existem ferramentas específicas de avaliação clínica como a Feline Grimace Scale (FGS), ou Escala Facial de Gatos, que analisa expressões faciais do gato (posição das orelhas, focinho, bigodes e olhos) para auxiliar na detecção da dor.
O tratamento da dor em gatos deve sempre ser conduzido por um Médico Veterinário, que avaliará a causa do problema e indicará a abordagem mais adequada.
Em muitos casos, o uso de medicamentos específicos é necessário, mas é fundamental lembrar que apenas o profissional pode prescrever essas substâncias.
Além dos medicamentos, terapias complementares como fisioterapia, acupuntura e laserterapia têm se mostrado eficazes, especialmente no manejo da dor crônica como a associada à osteoartrite.
Essas práticas ajudam a reduzir a inflamação, melhorar a mobilidade e favorecer a recuperação funcional do animal, sempre dentro de um plano terapêutico acompanhado por profissionais capacitados.
Outro aspecto essencial é a adaptação do ambiente doméstico. Gatos com dor precisam de condições que facilitem a rotina como caminhas macias em locais tranquilos, caixas de areia de fácil acesso e espaços que reduzam a necessidade de saltos ou grandes esforços.
Embora nem todas as causas de dor em gatos possam ser evitadas, é possível reduzir os riscos por meio de cuidados preventivos.
Manter consultas regulares ao Médico Veterinário, realizar exames de rotina e manter a vacinação e a vermifugação em dia são práticas importantes para identificar precocemente problemas de saúde que poderiam evoluir para quadros dolorosos.
Em complemento a isso, uma alimentação equilibrada e o controle do peso ajudam a prevenir doenças articulares e metabólicas que podem gerar desconforto ao longo da vida.
Outro ponto essencial, que vale reforçar, é a adaptação do ambiente doméstico às necessidades do gato em cada fase. Disponibilizar caixas de areia acessíveis, prateleiras de fácil alcance, arranhadores estáveis e camas confortáveis contribui para reduzir o esforço físico e evitar lesões.
Em gatos idosos ou com limitações de mobilidade, essas adaptações tornam-se ainda mais importantes, pois ajudam a preservar a autonomia e o bem-estar diário.
Leia mais: Suplemento alimentar animal: o que é, importância e como utilizar
Existem muitos equívocos sobre como os gatos manifestam a dor. Um dos mais comuns é acreditar que o gato sempre mia quando está com dor.
Na realidade, a maioria dos felinos tende a sofrer em silêncio, apresentando sinais sutis como mudanças de comportamento, postura curvada ou redução do apetite, sem vocalizar.
Outro mito frequente é imaginar que o gato com dor se recupera sozinho. Diferentemente de pequenos desconfortos passageiros, a dor persistente geralmente está associada a condições clínicas que exigem intervenção veterinária.
Portanto, ignorar o problema pode agravar o quadro e comprometer a qualidade de vida do animal.
Também é incorreto supor que medicamentos de uso humano podem ser oferecidos a gatos com dor. Substâncias como paracetamol e ibuprofeno, comuns em lares, são altamente tóxicas para felinos.
Por isso, qualquer tratamento deve ser realizado exclusivamente com prescrição e acompanhamento de um Médico Veterinário!
Cuidar de um gato vai além de suprir suas necessidades básicas: é proporcionar um ambiente seguro, acolhedor e saudável que favoreça o bem-estar físico e emocional.
Consultas veterinárias regulares, exames preventivos e uma alimentação balanceada são medidas essenciais para manter o animal saudável em todas as fases da vida.
Além disso, é importante oferecer um ambiente atrativo e confortável, com estímulos físicos e mentais, por meio de brinquedos, arranhadores, prateleiras e interações diárias, que ajudam a reduzir o estresse e a manter o gato ativo.
É nesse compromisso com a saúde animal que a União Química, por meio da Agener União, atua, desenvolvendo soluções que contribuem para uma vida mais saudável e confortável aos pets.
Um gato com dor pode demonstrar sinais discretos, como mudanças de comportamento, postura curvada, recusa alimentar ou dificuldade para se locomover.
Identificar esses indícios e procurar ajuda veterinária são os primeiros passos para garantir um diagnóstico rápido e tratamento adequado.
Entre as causas mais comuns para a dor estão doenças articulares, problemas dentários, condições renais, traumas e dor pós-operatória, todas exigindo acompanhamento veterinário.
Além disso, ajustes no ambiente e terapias complementares ajudam a oferecer mais conforto ao pet.
Afinal, cuidar de um gato ou qualquer outro pet vai além de suprir as suas necessidades básicas: é proporcionar um ambiente seguro, acolhedor e saudável que favoreça o bem-estar físico e emocional.
Consulte sempre um Médico Veterinário!
Se você gostou de aprender mais sobre esse assunto, aproveite para acessar outros artigos sobre saúde animal no blog da União Química!