Novidades
Fique por dentro dos principais conteúdos, notícias e novidades.
Novidades
Fique por dentro dos principais conteúdos, notícias e novidades.

Atualizado em 15/10/2025
A dor no joelho é uma das queixas mais comuns entre adultos, sabia? Cerca de 69% dos brasileiros com mais de 18 anos sentem desconforto nessa articulação, sendo que mais de 12% dos homens e 19% das mulheres classificam essa dor como intensa.
Você faz parte da estatística? Então, leia este post para entender o que pode ser a dor no joelho, quais são os sintomas de alerta e como proceder para o tratamento — lembrando que só um médico pode confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento adequado.
Boa leitura!
A dor no joelho pode surgir por muitos motivos, mas é importante que você saiba identificar a causa para tratá-la de maneira rápida e alinhada às suas necessidades.
Conheça a seguir as principais origens. Mas vale sempre reforçar: somente um profissional de saúde está habilitado para definir o diagnóstico final.
Mais de 50% dos brasileiros praticam atividades físicas no dia a dia. E os exercícios de alto impacto estão entre os mais propensos a acidentes ou movimentos bruscos que causam entorses, rupturas de ligamentos, fraturas ou condromalácia patelar (conhecida como dor anterior do joelho).
Essas lesões são especialmente comuns em atletas e praticantes de esportes intensos.
Com o passar dos anos, a cartilagem articular tende a se degenerar, e isso pode desenvolver casos de artrose, uma das causas mais frequentes de dor crônica no joelho, responsável por afetar 15% da população com mais de 30 anos e com projeções, inclusive, para impactar 1 bilhão de pessoas até 2050.
Condições como artrite reumatoide, bursite, tendinite ou gota podem provocar quadros inflamatórios intensos no joelho, com dor, inchaço, rubor e limitação de movimento.
Hábitos cotidianos também influenciam bastante a saúde do joelho. O sobrepeso, por exemplo, aumenta a carga sobre as articulações e eleva o risco de dor e desgaste precoce.
Além disso, a postura inadequada e o excesso de impacto, como ficar muito tempo em pé ou com o joelho dobrado na mesma posição, contribuem para sinais de desconforto e de rigidez frequente.

Nem toda dor no joelho é passageira ou causada por esforço físico. Em alguns casos, sinais específicos indicam a necessidade de avaliação médica, pois podem estar ligados a problemas mais sérios nas articulações. Veja os sintomas que merecem atenção:
É comum que as pessoas tentem aliviar a dor no joelho com repouso ou remédios sem prescrição, mas a automedicação pode mascarar sintomas e atrasar o diagnóstico.
Se a dor for intensa, recorrente ou vier acompanhada de sinais como inchaço, rigidez e dificuldade para andar, procure um médico. Afinal, o acompanhamento garante que a causa seja identificada com precisão e que o tratamento mais adequado seja indicado.
O diagnóstico da dor no joelho deve sempre ser conduzido por um médico, que utiliza diferentes recursos para identificar a causa do problema. O processo geralmente envolve:
Existem medidas que podem contribuir para reduzir o desconforto no dia a dia, mas sempre devem ser vistas como complementares à orientação médica.

Alguns cuidados podem ajudar a reduzir a dor no joelho e a prevenir complicações. O uso de compressas frias, por exemplo, pode aliviar inflamações e inchaços após esforços físicos ou em momentos de crise.
Além disso, a prática de alongamentos leves e atividades de baixo impacto, como natação ou bicicleta ergométrica, contribui para o fortalecimento da musculatura que dá suporte ao joelho, sem sobrecarregar a articulação.
Também vale considerar a manutenção do peso corporal dentro de limites avaliados por um profissional de saúde. O excesso de carga sobre os joelhos acelera o desgaste e aumenta a chance de dor crônica, mesmo em pessoas mais jovens.
Ou seja: pequenas mudanças no estilo de vida, como ajustar a alimentação e adotar uma rotina de exercícios regulares, podem ter um impacto positivo na saúde articular e na prevenção de lesões a longo prazo. E por falar na sua qualidade de vida, confira algumas dicas complementares para a promoção da sua saúde articular:
Quando as medidas caseiras não são suficientes, o acompanhamento médico é indispensável, e a fisioterapia costuma ser um dos recursos porque fortalece os músculos de apoio, melhora a postura e contribui para recuperar a mobilidade de forma segura.
O médico também pode prescrever medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e suplementos que auxiliam no controle da dor, permitindo a manutenção da rotina com mais conforto.
Quadros mais complexos podem demandar a necessidade de intervenções específicas. Infiltrações podem reduzir a inflamação de maneira direta; cirurgias são indicadas em casos de lesões graves ou desgaste avançado da articulação.
Mas essas decisões sempre devem ser tomadas com base na avaliação individual, considerando o histórico clínico e o grau de comprometimento do joelho.
Lembre-se, também, que além dos tratamentos indicados por especialistas, o autocuidado tem um papel essencial na manutenção da saúde dos joelhos. Praticar atividades físicas regulares, manter hábitos saudáveis e respeitar os limites do corpo ajuda a prevenir novas dores e a potencializar os efeitos do tratamento médico.
E se você quer começar a manter o corpo em movimento, confira nossas dicas para combater a preguiça e praticar atividade física.
A dor no joelho é um sintoma comum, mas que pode ter diferentes origens. Reconhecer suas causas e sintomas ajuda a buscar ajuda médica no momento certo e a garantir um diagnóstico preciso.
Além disso, com acompanhamento profissional adequado e cuidados de rotina, é possível aliviar o desconforto, prevenir complicações e preservar a qualidade de vida.
Mas mais do que tratar a dor quando ela aparece, investir em autocuidado e hábitos saudáveis é o melhor caminho para proteger as articulações a longo prazo. Movimentar-se com segurança, manter o corpo ativo e respeitar os limites físicos são atitudes que fazem toda a diferença no bem-estar diário.
Patologias frequentes do joelho
Artrose de joelho: panorama baseado em evidências
Dor crônica no joelho e suas implicações na qualidade de vida