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Dor nas articulações: causas, grupos de risco e formas de tratamento

Atualizado em 29/09/2025

A dor nas articulações é um dos sintomas mais comuns e incapacitantes que afetam a população adulta, interferindo na rotina, na prática de atividades físicas e até nas tarefas mais simples do dia a dia.

No Brasil, um estudo apontou que mais de 30% dos adultos apresentam sintomas crônicos nas articulações, com maior prevalência entre mulheres e pessoas nas faixas etárias de 40 a 59 anos.

Esses números revelam que se trata de um problema de grande impacto para a saúde pública e para a qualidade de vida.

Neste artigo, entenda o que é a dor articular, quais estruturas estão envolvidas e por que algumas articulações sofrem mais. Veja ainda quais fatores aumentam o risco, quem precisa redobrar os cuidados e quais são as opções de tratamento mais utilizadas.

Antes de começar, convidamos você a conhecer a linha completa de soluções para a dor da União Química. Nossos produtos são desenvolvidos com tecnologia, pesquisa e compromisso com o seu bem-estar, sempre em parceria com profissionais da saúde.

O que é dor nas articulações?

Dor nas articulações é o desconforto, sensibilidade ou incômodo localizado na junção entre dois ou mais ossos, podendo variar de leve e temporário a intenso e incapacitante. Em linhas gerais, pode ser classificada em dois tipos principais:

  • Mecânica: relacionada ao desgaste das estruturas articulares ou ao esforço repetitivo, comum em condições como a osteoartrite e em lesões decorrentes de atividades físicas ou ocupacionais.
  • Inflamatória: associada a processos autoimunes ou infecciosos, como artrite reumatoide ou artrite séptica, caracterizando-se por dor acompanhada de calor, vermelhidão e, muitas vezes, piora no repouso.

No Brasil, um estudo indicou que 31,27% dos adultos apresentam sintomas crônicos nas articulações, sendo mais comuns entre mulheres, com maior prevalência nas faixas etárias de 40-49 e 50-59 anos.

Os sintomas mais frequentes são inchaço, rigidez (especialmente pela manhã ou após períodos de inatividade) e limitação de movimento, que podem comprometer a qualidade de vida e a independência funcional.

Saiba mais sobre saúde articular conferindo o nosso vídeo abaixo:

Vídeo: Saúde Articular | União pela Saúde

Quais estruturas compõem uma articulação?

As articulações são formadas por um conjunto de estruturas que trabalham em harmonia para permitir o movimento e manter a estabilidade:

  • Ossos: formam a base estrutural da articulação.
  • Cartilagem articular: reveste as extremidades ósseas, funcionando como amortecedor e reduzindo o atrito.
  • Cápsula articular: membrana que envolve a articulação, oferecendo suporte e proteção.
  • Membrana sinovial: produz o líquido sinovial, responsável pela lubrificação e nutrição da cartilagem.
  • Ligamentos e tendões: conferem estabilidade e direcionam os movimentos.

A dor articular pode ter origem em qualquer uma dessas estruturas, seja por lesão, degeneração ou inflamação. Por isso, é importante buscar avaliação médica para identificar a causa exata.

Ilustração da articulação sinovial mostrando ossos, cartilagem e ligamentos

Quais articulações mais causam dor?

Embora qualquer articulação possa ser afetada, algumas são mais vulneráveis devido à sobrecarga mecânica ou à complexidade de movimentos que realizam:

  • Joelho: articulação de grande amplitude e suporte de peso, frequentemente afetada por osteoartrite, lesões ligamentares e sobrepeso.
  • Quadril: essencial para a mobilidade, está sujeito a desgaste progressivo e processos inflamatórios.
  • Coluna vertebral: região que sustenta o corpo e sofre impactos repetitivos, propicia a dor lombar e cervical.
  • Ombro: articulação de ampla movimentação, vulnerável a inflamações e lesões do manguito rotador (grupo de quatro músculos e seus tendões que envolvem a articulação do ombro).
  • Mãos: pequenas articulações expostas a movimentos repetitivos e condições inflamatórias ou autoimunes, como a artrite reumatoide.

A predominância de dor nessas regiões decorre tanto de fatores anatômicos quanto do uso frequente no dia a dia, o que aumenta a probabilidade de desgaste e lesões.

Quais fatores predispõem à dor nas articulações?

A dor nas articulações pode ser resultado de uma combinação de fatores biológicos, mecânicos e comportamentais. Entre os principais fatores predisponentes, destacam-se:

  • Envelhecimento: com o passar dos anos, há desgaste natural da cartilagem articular e redução da lubrificação interna, o que favorece condições como a osteoartrite.
  • Obesidade: o excesso de peso aumenta a sobrecarga sobre articulações de sustentação, como joelhos e quadris, acelerando processos degenerativos.
  • Doenças autoimunes: condições como artrite reumatoide e lúpus podem desencadear inflamação crônica nas articulações.
  • Lesões: traumas, entorses ou fraturas podem causar danos estruturais permanentes e predispor à dor crônica.
  • Genética: histórico familiar de doenças articulares aumenta a probabilidade de desenvolvimento dessas condições.
  • Sedentarismo: a falta de fortalecimento muscular compromete o suporte das articulações e contribui para rigidez e dor.

Grupos de risco que devem ficar atentos

Mulher com dor no punho representando grupos de risco para problemas articulares

Os principais grupos que exigem maior atenção para a prevenção e o manejo da dor nas articulações são os idosos, os atletas e os trabalhadores expostos a atividades repetitivas.

Em cada um deles, fatores específicos (como desgaste natural, sobrecarga física ou movimentos padronizados e constantes) aumentam a probabilidade de lesões e doenças articulares.

Saiba mais a seguir:

Idosos e a degeneração natural das articulações

O envelhecimento é um dos principais fatores de risco para doenças articulares.

Com o passar dos anos, a cartilagem sofre desgaste progressivo, a produção de líquido sinovial (fluido viscoso encontrado nas articulações móveis do corpo) diminui e a força muscular tende a reduzir, comprometendo a estabilidade e a mobilidade.

Essas mudanças aumentam a incidência de osteoartrite, condição degenerativa que afeta especialmente joelhos, quadris e mãos.

Além disso, alterações na postura e no equilíbrio podem favorecer quedas e lesões, que agravam o quadro doloroso. Assim, manter-se fisicamente ativo, com exercícios adequados à idade e às condições de saúde, é essencial para preservar a função articular.

Atletas: quando o excesso cobra a conta

A prática esportiva regular oferece inúmeros benefícios, mas o excesso de carga ou a execução inadequada de movimentos pode levar a lesões articulares, mesmo em indivíduos jovens e bem condicionados.

Esportes de impacto, como corrida e futebol, estão frequentemente associados a desgaste precoce das articulações, especialmente nos joelhos, podendo evoluir para condromalácia patelar ou osteoartrite precoce.

Já modalidades que exigem movimentos repetitivos dos braços, como tênis ou natação, aumentam o risco de lesões no ombro, incluindo tendinites e lesões do manguito rotador.

O equilíbrio entre treino, descanso e acompanhamento fisioterapêutico é determinante para a prevenção.

Trabalhadores com movimentos repetitivos

Profissões que exigem esforços repetitivos ou manutenção de posturas fixas por longos períodos também colocam as articulações em risco.

Digitadores, operadores de máquinas, costureiros e profissionais da construção civil, por exemplo, podem desenvolver tendinites, bursites e até síndrome do túnel do carpo (condição que causa dor, dormência, formigamento e fraqueza nas mãos e dedos) devido à sobrecarga constante em articulações específicas.

Além disso, trabalhos que envolvem levantamento de peso de forma repetida podem acelerar o desgaste da coluna vertebral e dos joelhos.

Para a preservação articular e a redução de episódios de dor, é importante adotar pausas regulares, ajustes ergonômicos e fortalecimento muscular direcionado.

Por que é importante acompanhar com ortopedistas?

O acompanhamento com médicos ortopedistas é essencial para identificar corretamente a causa da dor nas articulações e prevenir complicações.

A avaliação profissional é o que pode diferenciar se o desconforto é resultado de uma condição localizada na articulação ou de uma doença sistêmica, como infecções ou distúrbios autoimunes, que podem necessitar de tratamento imediato ou específico.

Alguns sinais de alerta indicam a necessidade de consulta médica urgente, como:

  • Febre sem causa aparente
  • Perda de peso involuntária
  • Dor persistente por mais de três dias na mesma articulação
  • Dor intensa e inexplicável
  • Inchaço na articulação do joelho

Entre as condições que podem estar por trás da dor articular estão doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus, quadros degenerativos como condromalácia patelar, inflamações, gota, infecções virais e bacterianas, além de lesões traumáticas.

Exames que ajudam a identificar a origem da dor

A investigação da dor articular envolve uma abordagem em etapas. Primeiro, o médico realiza a anamnese (entrevista clínica), coletando informações sobre histórico de saúde, sintomas e possíveis fatores desencadeantes.

Em seguida, o exame físico avalia a mobilidade, sensibilidade, presença de inchaço e deformidades.

Dependendo dos achados, podem ser solicitados exames complementares, como:

  • Análises do líquido articular para identificar infecções, inflamações ou depósitos de cristais.
  • Exames de sangue, que incluem pesquisa de autoanticorpos e marcadores inflamatórios como a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a proteína C-reativa (PCR).
  • Exames de imagem, como raio-X, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, que ajudam a visualizar alterações estruturais e lesões.

Benefícios do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce permite iniciar o tratamento antes que ocorram danos irreversíveis às estruturas articulares, preservando a mobilidade e a função.

Também reduz o risco de complicações, como deformidades, perda de força e limitações permanentes, e contribui para um manejo mais eficaz da dor.

Em casos de doenças sistêmicas ou infecciosas, essa agilidade no diagnóstico é ainda mais importante, uma vez que possibilita intervenções que podem evitar comprometimentos graves à saúde.

Formas de tratamento da dor nas articulações

Profissional de saúde examinando joelho de paciente com dor articular

O manejo da dor nas articulações envolve diferentes estratégias que podem ser combinadas para aliviar os sintomas, preservar a função e prevenir complicações.

O ponto central é tratar a causa subjacente, sempre com orientação médica para garantir a segurança e a eficácia do cuidado.

Tratamentos convencionais

Entre as opções de tratamento tradicionais, os médicos podem indicar intervenções que variam de acordo com o diagnóstico. Em casos de inflamação, são avaliados medicamentos que auxiliem na redução do processo inflamatório e no controle da dor.

Situações específicas, como artrite infecciosa ou deslocamentos, exigem condutas direcionadas, como uso de antibióticos ou redução sob anestesia.

Técnicas físicas também são parte importante do cuidado: aplicação de frio (com bolsa térmica), especialmente nas primeiras horas após uma lesão, ajuda a controlar a inflamação e o inchaço; já o calor, também com bolsa térmica, pode ser útil para aliviar espasmos musculares e rigidez.

Ambos (calor e frio) devem ser aplicados com segurança, sempre protegendo a pele e respeitando o tempo recomendado para cada sessão.

Após a fase aguda, a fisioterapia é bastante indicada para recuperar a amplitude de movimento e fortalecer a musculatura de suporte.

Abordagens integrativas e complementares

Além das estratégias convencionais, algumas práticas integrativas e complementares podem contribuir para o manejo da dor articular, também com supervisão de médicos e profissionais da saúde.

Técnicas como fisioterapia manual, acupuntura e exercícios terapêuticos, quando indicadas pelo(a) médico(a), podem atuar na redução da dor, melhora da circulação local e promoção da flexibilidade.

Outro recurso que pode ser considerado dentro de um plano de cuidado é o uso de suplementos alimentares formulados para a saúde das articulações.

Esses produtos, quando recomendados pelo(a) médico(a), podem auxiliar na manutenção da saúde das estruturas articulares e no suporte às funções de movimento, especialmente em pessoas com desgaste ou sobrecarga dessas regiões.

Nesse contexto, a Genom, unidade de negócio da União Química dedicada ao segmento de prescrição médica, apresenta o Flex-HA®: um suplemento alimentar em cápsulas que contribui para a saúde articular.

Sua composição exclusiva reúne:

  • Colágeno não desnaturado, que auxilia na manutenção da saúde e função articular;
  • Ácido hialurônico, que contribui para a lubrificação e hidratação das articulações;
  • Manganês, que contribui para a preservação do tecido conectivo;
  • Vitamina C, que atua como antioxidante; e
  • Vitamina D, que auxilia no funcionamento muscular.

Converse com seu médico ou médica sobre como o Flex-HA® pode fazer parte do seu plano de cuidado articular.

Saiba mais sobre essa solução da União Química e seus benefícios.

Conclusão

A dor nas articulações é um sintoma comum, que pode ter causas variadas: desde desgaste natural e sobrecarga mecânica até doenças inflamatórias e sistêmicas.

Conhecer as estruturas que compõem as articulações, identificar os fatores de risco e reconhecer grupos mais vulneráveis são algumas formas de prevenir complicações e buscar ajuda médica no momento certo.

O diagnóstico precoce, junto a abordagens de tratamento convencionais e integrativas, contribui para preservar a mobilidade, reduzir a dor e manter a qualidade de vida.

A União Química possui um portfólio completo de medicamentos para tratar a dor. Assim, oferecemos aos profissionais da saúde as soluções mais avançadas para o bem-estar dos seus pacientes. Converse com seu médico ou médica sobre nossas soluções.

Acompanhe nossas novidades e conteúdos para continuar bem informado(a) sobre saúde e bem-estar.

Referências bibliográficas





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